Nascimento: 29 de Novembro de 1797
Local de Nascimento: Bérgamo, Itália
Morte: 8 de Abril de 1848,
Local da Morte: Bérgamo, Itália
Principais Óperas
Zoraida di Granata (1822)
Anna Bolena (1830)
L'elsir d'amore (1832)
Lucrezia Borgia (1833)
Maria Stuarda (1834)
Lucia di Lammermoor (1835)
Roberto Devereux (1837)
La Fille du Régiment (1841)
La Favorite (1840)
Don Pasquale (1843)
Don Sébastien (1843)
Obs: O Livro aborda as óperas negritadas ao longo do capitulo.
Sob muitos aspectos o mestre negligenciado da primeira fase da ópera romântica italiana, ainda hoje - muito depois do renascimento, a partir do anos 50, do estilo floreado conhecido como bel canto - só meia dúzia de suas quase 75 óperas é regularmente levada ao palco. Todavia, por mais de uma década, a partir de 1830, esse modesto e gregário inventor de melodias foi o compositor italiano dominante de sua época.
Embora tenha ficado à sombra de Rossini e Verdi, Donizetti serviu na verdade de ponte entre esses dois gigantes da ópera: como Rossini, acreditava no bel canto, e, como Verdi, considerava que a música devia servir o drama. Mas também era um inovador: eliminou os excessos de Rossini - crescendos, árias duplas e árias de finale - e rejeitou a tradicional separação entre recitativos e árias, encaminhando-se na direção da música contínua. Acima de tudo, era um artesão que trabalhava duro e compunha melodias magníficas.
Nascido em família pobre, Donizetti recebeu aulas gratuitas de música de Simon Mayr, padre de origem bávara que era diretor musical da principal igreja de Bérgamo, além de renomado compositor de óperas. Entrou em seguida para a academia musical de Bolonha, onde compôs sobretudo música sacra. Mas se sentia atraído pela ópera, em especial porque, como jovem compositor tentando ganhar a vida, percebia ser quase insaciável a sede de ópera na Itália do séc.XIX. Exímio tanto na ópera seria quanto na ópera buffa, compôs 31 obras em 12 anos, principalmente para Nápoles.
Em 1830 , recebeu encomenda para compor uma tragedia lirica para o Scala de Milão. O sucesso de Anna Bolena o consagrou, inclusive fora da Itália. Dezoito meses e quatro óperas depois, ele seria novamente aclamado em Milão, desta vez por L'Elisir d'amore, uma de suas obras mais populares, Tal como Anna Bolena, a nova ópera tinha libreto de Felice Romani, poeta-dramaturgo que também escrevia para Bellini. Trabalhando com extraordinária rapidez, Donizetti comporia mais quatro óperas antes de ser aplaudido no Scala por Lucrezia Borgia, em 1833.
A Luta Com Os Censores
Maria Stuarda seria proibida em Nápoles em 1834, pelo tema subjacente do confronto entre protestantes e católicos. Donizetti usaria parte da partitura numa ópera chamada Buondelmonte, mas conseguiu montar Maria Stuarda no Scala em 1835. Foi também em Nápoles, nesse mesmo ano, que criou sua tragédia mais memorável, Lucia Di Lammermoor.
"Virginia Vasseli, mulher de Donizetti, morreu aos 29 anos, no parto do terceiro filho natimorto."
A vida pessoal de Donizetti foi igualmente marcada pela tragédia: sua mulher morreu morreu em 1837 aos 29 anos, depois de dar à luz uma criança natimorta. Sua reação à morte das duas foi uma intensa tragédia passada na Grã-Bretanha, Roberto Devereux, relato imaginoso do amor de Elizabeth I pelo conde de Essex.
No Ano seguinte, após a proibição de Poliuto em Nápoles, ele se mudou para Paris onde, com Rossini aposentado e Bellini morto, não havia concorrentes italianos a sua altura.
Triunfo Na França
Desse Período destacam-se três óperas: La fille du régiment, La favorite e Don Pasquale, todas estreadas em frânces. Em 1843, contudo ao criar sua derradeira obra, Don Sébastien, uma grand ópera em cinco atos, a sífilis contraída anos antes minava rapidamente sua saúde física e mental. Conhecido pela paciência e o encanto pessoal, ele de repente tornou-se irascível. O pior ainda viria, com a internação num manicômio em 1846. Por fim foi levado pela família para Bérgamo, onde morreu completamente louco em 1848.
Local de Nascimento: Bérgamo, Itália
Morte: 8 de Abril de 1848,
Local da Morte: Bérgamo, Itália
Principais Óperas
Zoraida di Granata (1822)
Anna Bolena (1830)
L'elsir d'amore (1832)
Lucrezia Borgia (1833)
Maria Stuarda (1834)
Lucia di Lammermoor (1835)
Roberto Devereux (1837)
La Fille du Régiment (1841)
La Favorite (1840)
Don Pasquale (1843)
Don Sébastien (1843)
Obs: O Livro aborda as óperas negritadas ao longo do capitulo.
Sob muitos aspectos o mestre negligenciado da primeira fase da ópera romântica italiana, ainda hoje - muito depois do renascimento, a partir do anos 50, do estilo floreado conhecido como bel canto - só meia dúzia de suas quase 75 óperas é regularmente levada ao palco. Todavia, por mais de uma década, a partir de 1830, esse modesto e gregário inventor de melodias foi o compositor italiano dominante de sua época.
Embora tenha ficado à sombra de Rossini e Verdi, Donizetti serviu na verdade de ponte entre esses dois gigantes da ópera: como Rossini, acreditava no bel canto, e, como Verdi, considerava que a música devia servir o drama. Mas também era um inovador: eliminou os excessos de Rossini - crescendos, árias duplas e árias de finale - e rejeitou a tradicional separação entre recitativos e árias, encaminhando-se na direção da música contínua. Acima de tudo, era um artesão que trabalhava duro e compunha melodias magníficas.
Nascido em família pobre, Donizetti recebeu aulas gratuitas de música de Simon Mayr, padre de origem bávara que era diretor musical da principal igreja de Bérgamo, além de renomado compositor de óperas. Entrou em seguida para a academia musical de Bolonha, onde compôs sobretudo música sacra. Mas se sentia atraído pela ópera, em especial porque, como jovem compositor tentando ganhar a vida, percebia ser quase insaciável a sede de ópera na Itália do séc.XIX. Exímio tanto na ópera seria quanto na ópera buffa, compôs 31 obras em 12 anos, principalmente para Nápoles.
Em 1830 , recebeu encomenda para compor uma tragedia lirica para o Scala de Milão. O sucesso de Anna Bolena o consagrou, inclusive fora da Itália. Dezoito meses e quatro óperas depois, ele seria novamente aclamado em Milão, desta vez por L'Elisir d'amore, uma de suas obras mais populares, Tal como Anna Bolena, a nova ópera tinha libreto de Felice Romani, poeta-dramaturgo que também escrevia para Bellini. Trabalhando com extraordinária rapidez, Donizetti comporia mais quatro óperas antes de ser aplaudido no Scala por Lucrezia Borgia, em 1833.
A Luta Com Os Censores
Maria Stuarda seria proibida em Nápoles em 1834, pelo tema subjacente do confronto entre protestantes e católicos. Donizetti usaria parte da partitura numa ópera chamada Buondelmonte, mas conseguiu montar Maria Stuarda no Scala em 1835. Foi também em Nápoles, nesse mesmo ano, que criou sua tragédia mais memorável, Lucia Di Lammermoor.
"Virginia Vasseli, mulher de Donizetti, morreu aos 29 anos, no parto do terceiro filho natimorto."
A vida pessoal de Donizetti foi igualmente marcada pela tragédia: sua mulher morreu morreu em 1837 aos 29 anos, depois de dar à luz uma criança natimorta. Sua reação à morte das duas foi uma intensa tragédia passada na Grã-Bretanha, Roberto Devereux, relato imaginoso do amor de Elizabeth I pelo conde de Essex.
No Ano seguinte, após a proibição de Poliuto em Nápoles, ele se mudou para Paris onde, com Rossini aposentado e Bellini morto, não havia concorrentes italianos a sua altura.
Triunfo Na França
Desse Período destacam-se três óperas: La fille du régiment, La favorite e Don Pasquale, todas estreadas em frânces. Em 1843, contudo ao criar sua derradeira obra, Don Sébastien, uma grand ópera em cinco atos, a sífilis contraída anos antes minava rapidamente sua saúde física e mental. Conhecido pela paciência e o encanto pessoal, ele de repente tornou-se irascível. O pior ainda viria, com a internação num manicômio em 1846. Por fim foi levado pela família para Bérgamo, onde morreu completamente louco em 1848.
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